Coprinus ebulbosus

uma espécie de Coprinus

O chapéu de C. variegata é fino, inicialmente em forma ovalada, em seguida em forma de sino e depois achatado com a margem voltada para cima; atinge diâmetros de até 12 pol (30,5 cm). Quando jovem, a superfície do chapéu é coberta por um véu lanoso esbranquiçado ou amarelado que se quebra em flocos ou escamas de curta duração; esse processo revela a superfície do chapéu estriada radialmente (ranhuras) de cor cinza a marrom-acinzentado. As lâminas são largas, finas, próximas umas das outras e livres de ligação ao caule. Inicialmente são brancas, mas escurecem para marrom purpúreo à medida que os esporos amadurecem. O caule tem de 4 a 12 pol (10,2 a 30,5 cm) e até 1 cm (0,4 pol) de espessura, oco e esbranquiçado. Tem mais ou menos a mesma largura ao longo do comprimento do caule e pode apresentar um anel fofo semelhante a algodão próximo à base. Aglomerados de corpos de frutificação têm uma massa de rizomorfos na base chamada ozônio. Em depósito, os esporos são marrom escuros. Um microscópio de luz pode ser usado para revelar mais características dos esporos, incluindo superfícies lisas, cor marrom escura, forma elipsoidal em vista frontal e forma de ovo em vista lateral, com dimensões de 7,5 a 9,5 por 4 a 4,5 µm. O ápice do esporo parece truncado devido à presença de um poro germinal. As basídias (células produtoras de esporos) são hialinas (translúcidas), com dimensões de 14 a 16 por 6,5 a 7,5 µm. As paráfises têm 9 a 11 por 8 a 10 µm, são hialinas e colapsam facilmente. As pleurocistídias (cistídios presentes na face da lâmina) são abundantes, aproximadamente cilíndricas, hialinas e medem de 100 a 150 por 20 a 35 µm. Cheilocistídias (cistídios na borda de uma lâmina) estão presentes em espécimes jovens, são aproximadamente elipsoidais, medindo 50 a 80 por 15 a 25 µm. Conexões em grampo são abundantes nas hifas em todos os tecidos através do corpo de frutificação. A comestibilidade de Coprinopsis variegata ainda não foi claramente estabelecida, e as opiniões diferem quanto à sua desejabilidade. Um guia de campo de 1987 sobre espécies norte-americanas adverte contra o consumo, chamando-o de "não recomendado", uma conclusão compartilhada em um guia de campo de 2006 para cogumelos da Pensilvânia e do meio atlântico, mas não sem antes descrevê-lo como "o melhor dos cogumelos-tintas, com um sabor mais rico e uma textura melhor do que a famosa juba-empenachada". O cogumelo de sabor amargo não é considerado venenoso. No entanto, os corpos de frutificação são suspeitos de conter o produto químico semelhante ao Antabuse chamado coprina, que causa uma reação de envenenamento quando consumido com álcool. Além disso, casos de reações alérgicas contra extratos de tecidos do cogumelo foram relatados em testes cutâneos.